In clouds

I was meditating in such a beautiful connection with my master that something beautiful happened: I had no body; I was pure soul, flooding Love.

My hands were placed one on my heart, the Heart Chakra (Anahata), and the other on my stomach, the Solar Plexus Chakra (Manipura). I breathed slowly, noticing the air coming in, moving my belly and then filling my lungs. Holding the air inside, I felt the energy traveling around, in and out, and on every side. Then I let go of that with a smooth but intense exhalation.

By repeating that process I found myself distant from my physical body.

When the bell indicated it was time to return, I softly moved my fingers, my hands, my arms, and gradually moved all parts of my body, walking backwards the path I took to reach meditative state. Aware that I am both physical and spiritual, and feeling my wholeness, I sat up before standing up and walking around grateful for the moment.

Om Shanti.

The curtains where I’m staying were drawn. Outside there was nothing but the clouds. I was in the sky! The place was dead silent and no one was around. God! Where have I come to? How strong can a meditation be? I can literally hear my heartbeat.

But that did not last long — I mean: clouds are still out there, and I can hear some sort of silence, but nothing is ever the same. Life comes and goes, just like the air within us.

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Dentro de nuvens

Eu estava meditando em uma conexão tão bonita com meu mestre que algo lindo aconteceu: eu não tinha corpo; eu era pura alma, transbordando Amor.

Minhas mãos estavam uma sobre o coração, o Chakra Cardíaco (Anahata), e a outra sobre meu estômago, o Chakra Plexo Solar (Manipura). Respirei lentamente, observando o ar entrar, movimentar minha barriga e então preencher meus pulmões. Segurando o ar dentro de mim, senti a energia viajar ao meu redor, dentro e fora e por todos os lados. Então deixei isso ir em uma suave, mas intensa expiração.

Ao repetir esse processo, senti-me distante de meu corpo físico.

Quando o sino indicou que era momento de retornar, movi meus dedos, minhas mãos, meus braços com suavidade, e gradativamente movi todas as partes de meu corpo, seguindo, em sentido contrário, o caminho que fiz para alcançar o estado meditativo. Consciente de que sou tanto corpo físico quanto espiritual, e sentindo minha inteireza, sentei-me antes de me levantar e andar pelo ambiente, grata pelo momento.

Om Shanti.

As cortinas onde estou hospedada estavam abertas. Do lado de fora havia nada além de nuvens. Eu estava no céu! O lugar estava em um silêncio mortal e ninguém estava por perto. Deus! Para onde fui? Qual pode ser a força de uma meditação? Consigo ouvir as batidas do meu coração, literalmente.

Mas isso não durou muito — quero dizer: ainda há nuvens lá fora e consigo ouvir certo silêncio, mas nada jamais é o mesmo. Vida vai e vem, assim como o ar dentro de nós.